Em janeiro deste ano, o Ministério Público do Paraná (MP-PR) arquivou o inquérito  0046.10.000990-4, que buscava analisar as acusações de fraudes e formação de cartel em licitações do transporte público curitibano. Sete meses depois, o mesmo MP-PR indica que a Operação Riquixá, que investiga organização especializada em fraudar licitações de ônibus, está para desembarcar em Curitiba. 

Em matéria publicada na Gazeta do Povo nesta quinta-feira (31), o repórter Felippe Aníbal resgata todo o processo de investigação da Riquixá, e rememora as denúncias de irregularidades nas licitações da capital paranaense.

Neste embalo, o Livre.jor resolveu divulgar todo o inquérito arquivado no início de 2017. O arquivo, disponível aqui no #LivreLeaks, contém análises do MP, tabelas e dados sobre as empresas e sobre os contratos de licitação, e vários outros documentos, como os relatórios de órgãos públicos e de entidade da sociedade civil denunciando irregularidades no setor.

Recebemos os dados digitalizados de uma pessoa com acesso aos autos, mas eles poderiam ser requisitados no órgão por qualquer cidadão – desde que custeasse o valor das cópias. Aos números: são sete volumes e 47 pastas contendo anexos e apensos reunindo milhares de páginas acondicionadas em cem pastas, 248 arquivos zipados e em pdf. Portanto, 3,7 gigabytes sobre todo o processo.

Ali estão os relatórios completos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara de Curitiba sobre o Transporte Coletivo de Curitiba, o parecer técnico-jurídico, produzido por entidades sindicais (APP, Bancários, Apuf-PR, Senge e Sindurbano),  relatório do Tribunal de Contas apontando irregularidades e documentos de entidades do terceiro setor como o Movimento Passe Livre e a Sociedad Peatonal.

Curiosidade para saber como foi todo o processo, análises e ponderações das entidades, órgãos, empresas, Urbs, prefeitura e MP? Então clique aqui e confira todos os volumes, e clique aqui para ter acesso aos apensos. Boa leitura!

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