Não dá para saber quanto o Centro de Convenções de Curitiba (CCC) deve ao Ministério do Turismo só pela última ata do conselho de administração, publicada na edição 9.592 do Diário Oficial de Comércio, Indústria e Serviços (DCIS). O documento, contudo, é bem específico na solução encontrada para tirar o CCC do buraco, quitando essa e outras dívidas: vender as 2.850.073 ações restantes, por R$ 1,85 a ação – perfazendo R$ 5,2 milhões. A manobra, sugerida por técnicos da Secretaria de Estado da Fazenda, ainda depende de aval do governador Beto Richa (PSDB).

A manobra “honraria os compromissos do Centro”, disse, na reunião realizada dia 30 de novembro, Jorge Luiz de Paula Martins, diretor-presidente do CCC e secretário-executivo do conselho de administração. Wilson Portes, membro do conselho, segundo a ata, parece ter sugerido que, antes de liquidar as ações, o Centro de Convenções procurasse a Prefeitura de Curitiba – que pretende construir o seu próprio centro de eventos – com o objetivo de fechar uma parceria. Aí interveio Douglas Fabrício (PSD), secretário estadual do Esporte e Turismo, apontando o envio da proposta à Casa Civil, para análise do governador.

Uma olhadela rápida nos documentos do Ministério do Turismo confirmam que o Fungetur (Fundo Geral do Turismo) já é dono de 1.710.259 ações das 10.149.927 cotas do Centro de Convenções de Curitiba. O relatório de gestão do Fungetur referente a 2014 também mostra que, dos R$ 31 milhões que o ministério está tomando de prejuízo por investir em empreendimentos controlados pelo poder público, R$ 1,442 milhão é perda referente ao CCC. Por óbvio, vamos perguntar ao órgão federal de quanto é essa dívida do Centro de Convenções de Curitiba, enquanto esperamos a decisão sobre a liquidação, ou não, das ações restantes do prédio.

Se você ainda não conhece o Centro de Convenções de Curitiba, dê uma espiadinha no edifício envidraçado que fica na rua Barão do Rio Branco, 370 – no miolo da capital paranaense.

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