Em fase pré-operacional desde a sua criação, em junho de 2015, a Companhia Paranaense de Securitização acumula prejuízo de R$ 1,7 milhão. Nos últimos três meses, o déficit da estatal foi de R$ 208 mil. A maior parte é para custeio de salário da diretoria e de folha de pagamento, R$ 181 mil no período. As informações são da própria estatal, publicadas no relatório trimestral disponível no site do órgão.

Vinculada à Secretaria da Fazenda, a empresa foi criada com o objetivo de arrecadar recursos ao estado por meio de comercialização de dívidas do Paraná Competitivo. O objetivo, de acordo com o estado, era arrecadas mais de R$ 1 bilhão, isso apenas em 2016. No entanto, o tribunal de contas proibiu a empresa de atuar, alegando falta de clareza nos formatos e critérios de atuação da estatal no mercado de ações.

Conforme entrevista concedida pela diretoria da empresa ao Livre.jor, caso o órgão de contas defina pela proibição de atuação da estatal, resta à empresa fechar as portas. Isso porque a Paraná Securitização é uma sociedade de fim específico. Se não pode atuar com securitização, perde o objeto da criação.

A decisão para o caso da estatal, no entanto, se arrasta no tribunal desde fim de agosto, quando apareceu pela primeira vez na pauta do pleno do órgão de contas. De lá pra cá, o processo que definirá a continuidade ou não da estatal tem sido objeto de vistas ou adiamento.

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