Agora é oficial: grimpeiro, manacá, araucária e prédio da UFPR. Capivara não.

Um Grimpeiro com uma flor de Manacá no bico empoleirado no galho de uma araucária no prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR) na praça Santos Andrade. Eis a cena da junção dos símbolos oficiais curitibenses. A imagem não inclui os símbolos praticamente habituais de todas as cidades brasileiras: brasão, bandeira e hinos – confira os de Curitiba aqui.

Parafraseando os memes internetescos: “percebe, Ivair, a petulância da Capivara?”. Pois bem, não vemos acima junto aos símbolos oficiais menção ao gigante e afável roedor semiaquático que perambula as regiões do Parque Barigui e hodiernamente as postagens virtuais da “Prefs”.

Isso porque oficialmente a Capivara não está no rol dos símbolos oficiais da capital paranaense, conforme indica a resposta da Prefeitura de Curitiba ao pedido de informação do Livre.jor. A postagem original sobre o Grimpeiro como ave-símbolo foi publicada em 1. de Abril aqui no Livre.jor.

Porém, surgiu à época uma dúvida. A especificação “ave-símbolo” denotava a possibilidade de existência de outros símbolos, como talvez um mamífero símbolo, uma planta símbolo etc. A questão seria: teriam outros símbolos a capital paranaense?

Pois bem, decidimos perguntar isso à prefeitura. E a resposta, com direito as cópias das legislações que definiram os símbolos, indica o Grimpeiro como ave simbólica – lei municipal 13.544/2010-, o Manacá como flor simbólica – lei municipal 6.324/1982 -, o prédio histórico da UFPR na Praça Santos Andrade como local símbolo da Cidade de Curitiba – lei municipal 10.236/2001-, e a araucária como a árvore-símbolo da capital paranaense – lei municipal 13.534/2010.

Claro, como homenagens, as definições legais não impedem a Prefeitura de prestar homenagens outras. Isso o próprio gabinete do prefeito indica na resposta ao pedido de informação. Não se destrona, portanto, o mascote eleito para o ambiente virtual da atual gestão do executivo municipal. Porém, abusando até das sacras escrituras, “a César o que é de César, e à capivara o que da capivara”, por questões legais, se não pia e nem voa, não é o animal símbolo de Curitiba.

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