Maçonaria, Lula, Bolsonaro, Lava Toga: monitor de fake news do CNJ já desmentiu 46 notícias falsas

É do dia 25 de fevereiro a última mentira sobre o Poder Judiciário incluída no monitor de fake news do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O portal Boatos.org explica como um vídeo velho de um evento em São Paulo, quando o senador Major Olímpio (PSL) defendeu a CPI da Lava Toga para empresários e maçons, foi requentado para causar alarmismo a respeito do pedido de investigação no Congresso sobre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) [link aqui]. Desde maio de 2019, o CNJ já identificou 46 fake news sobre o Judiciário e reuniu os desmentidos em um portal na internet [link aqui].

Na relação de mentiras que circularam nas redes sociais para espalhar desinformação sobre o Judiciário estão fake news sobre Lula pedir para passar lua de mel em Dubai [link aqui], que o STF imporia perdão a quem roubasse celular mais barato que R$ 500 [link aqui] ou que os ministros do Supremo teriam censurado o Twitter de Carlos Bolsonaro [link aqui]. Além do Boatos.org, os portais UOL Confere, Aos Fatos e Migalhas tiveram checagens incluídas no monitor do CNJ.

O procedimento é simples: quando CNJ, STF, Superior Tribunal de Justiça e Conselho da Justiça Federal encontram conteúdo duvidoso, eles enviam o material suspeito para checagem. Há também um canal aberto para a população enviar fake news para verificação, que é o e-mail fakenewsnao@cnj.jus.br.

No ano passado, o CNJ realizou a campanha #fakenewsnão para alertar a população sobre os perigos da desinformação nas redes sociais. Agora, em 2020, quando serão realizadas eleições municipais, o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) anunciou que terá uma Central de Checagem para evitar a proliferação de mentiras durante o processo de escolha dos próximos prefeitos e vereadores no estado. Detalhes do funcionamento da central ainda não foram divulgados pelo TRE-PR.

Sair da versão mobile