Em novo comunicado ao mercado, a Copel indica mais uma vez estudo de oferta de ações para “otimização de caixa”. A informação sobre a “eventual oferta” consta em esclarecimento da estatal publicado no site da Copel e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quinta-feira (22).
De acordo com o documento, a possível oferta de ações “compõe um abrangente estudo da administração da Companhia” com objetivo de ampliar o caixa da estatal para “suportar o plano estratégico de crescimento sustentável da Copel”.
A notícia sobre a oferta de ações surge menos de dois meses após a Copel dobrar o montante de distribuição do lucro de 2016 para os acionistas. À época, a medida foi contestada pela diretoria da estatal e por alguns acionistas por oferecer riscos à saúde financeira da estatal. Isso porque parte do lucro da Copel distribuída para os acionistas, cerca de R$ 223 milhões, seria destinado justamente para aplicação no plano de crescimento da estatal.
Esta é a segunda vez, em menos de dez dias, que a Copel tem que se manifestar sobre a venda de ações, revelada em reportagem do Valor Econômico no último dia 8 de junho. De acordo com o jornal, a venda de ações renderia R$ 4 bilhões para a empresa.
Questionada pela Bovespa e CVM sobre a veracidade das afirmações da matéria, a Copel não negou nem confirmou, mas nas duas manifestações aponta que está em análise a possibilidade da oferta de ações.
Antes da publicação do comunicado ao mercado desta quinta-feira (22), a Copel havia se manifestado sobre o caso em fato relevante ao mercado no dia 8 de junho. No documento, disponível no site da estatal, a empresa “confirma que avalia uma eventual oferta subsequente de ações, como parte de um estudo abrangente de otimização de caixa”.