Talvez você conheça as histórias de terror e tortura perpetradas pela ditadura militar na Casa da Morte, em Petrópolis (RJ), ou na Casa Azul, em Marabá (PA), mas provavelmente nunca deu a devida atenção ao fato de que, nos Anos de Chumbo, a cidade de Curitiba também tinha aparatos clandestinos das Forças Armadas para violar direitos humanos daqueles que questionavam o regime fardado. Aqui, ele se chamava Clínica Marumbi.

Nos próximos 365 dias, a agência Livre.jor e o Parágrafo 2, com o apoio do premiado jornalista Mauri Konig, mergulharão nos fatos já conhecidos sobre a Clínica Marumbi, com a missão de determinar onde ela realmente ficava. A versão atual é que esse lugar de tortura, camuflado de clínica veterinária, ficava próximo das estruturas do Departamento Regional de Material de Saúde, entre as ruas Doutor Pedrosa e Brigadeiro Franco.

Se o objetivo é ter essa história passada a limpo, o endereço é obviamente só o começo. O resultado da apuração será divulgado no ano que vem, no dia 1º de abril de 2025 – ou antes, a depender do fluxo das novas informações. Os torturadores usavam jalecos e obrigavam as vítimas a tratá-los de “doutor”? O local era um centro de treinamento da ditadura militar? Dezenas de militantes do PCB foram torturados ali? E a Operação Marumbi, tem ou não tem relação com a clínica?

Tem informações daquela época que ficaram de fora do relatório da Comissão Estadual da Verdade? Trabalhou com a repressão e quer expiar parte da culpa? Mande um e-mail para contato@livre.jor.br ou procure os jornalistas José Pires (Parágrafo 2), Mauri Konig, Alexsandro Ribeiro (Livre.jor) ou José Lázaro Jr. (Livre.jor).

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