A futura jornalista Camila Toledo, acadêmica do terceiro período de jornalismo do Centro Uninter, resolveu “mosquear” os moscas do Livre.jor. Em uma matéria editada pelo Mauri König, a estagiária do Uninter Notícias pinto e bordou sobre o quarteto e suas incursões nos dados públicos. “O quarteto escolheu a mosca como símbolo do portal. Não sem uma razão. As moscas têm olhos compostos formados por 4 mil facetas cada um (quase como 4 mil micro-olhos), o que lhes confere uma visão de praticamente 360 graus. Se o propósito era vigiar e incomodar, os moscas do Livre.Jor estão conseguindo. Que bom!”. Confira abaixo o texto completo, e se quiser, clique aqui e leia a publicação original.

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As moscas que tiram o sono dos políticos do Paraná

Camila Toledo – Estagiária de Jornalismo

Quem está atento às cenas política e jornalística do Paraná certamente já ouviu falar ou acessou o Livre.Jor. Semana sim, semana não, o portal coloca políticos e governos em polvorosa com as suas rigorosas investigações a partir de dados públicos. A Assembleia Legislativa do Paraná e o governo do estado, por exemplo, já tiveram de rever algumas de suas decisões por causa de reportagens do Livre.Jor, que existe há três anos.

O portal é conduzido por quatro jornalistas: José Lázaro Junior, fundador do projeto, João Guilherme Frey, Rafael Moro Martins e Alexsandro Ribeiro. O quarteto escolheu a mosca como símbolo do portal. Não sem uma razão. As moscas têm olhos compostos formados por 4 mil facetas cada um (quase como 4 mil micro-olhos), o que lhes confere uma visão de praticamente 360 graus. Se o propósito era vigiar e incomodar, os moscas do Livre.Jor estão conseguindo. Que bom!

Professor da Uninter, Alexsandro Ribeiro faz parte do quarteto de jornalistas que compõem o site de notícias que leva informação a base de dados públicos para a população. Ele cursou Jornalismo na Uninter, mas o contato com a área veio antes da faculdade, quando trabalhava em assessoria de comunicação do terceiro setor.

O jornalista também chegou a publicar crônicas sobre impressões do cotidiano de Curitiba entre outras coisas no jornal Bem Paraná, quando ainda se chamava Jornal do Estado. Desenvolvendo inúmeros trabalhos de design, ilustrações e arte-final de matérias, Alexsandro adquiriu facilidade em exercícios de comunicação visual, o que faz até hoje. Em seguida, ingressou na faculdade de Jornalismo.

“Depois disso, segui aprendendo, coisa que devemos fazer sempre, sermos abertos às experiências e preparados para sempre aprendermos. Foi muito proveitosa para mim a etapa de conhecimento formal do jornalismo na faculdade, a lida com as disciplinas, a relação do conceito teórico, a comparação da prática que já estava presente com as minhas atuações profissionais. Aprendi muito, e sinto que saí com uma bagagem boa suficiente para enfrentar o mercado de trabalho”, diz.

Mantendo ao mesmo tempo a carreira profissional e acadêmica, o jornalista foi o último integrante a chegar ao Livre.jor, cuja proposta é a de auxiliar a sociedade na busca de informação pública dos setores governamentais. “Transparência e Dados públicos. Esses são os principais temas abordados pelo Livre.jor”, explica Alexsandro.

As pautas são escolhidas pelos jornalistas e não necessariamente são assuntos pautados pela imprensa convencional, pois as pautas vem do acompanhamento da informação pública. Mas todas tem a mesma origem: portais de Transparência e canais de ouvidorias. Sendo o foco do portal os dados públicos, a linha editorial do site não é baseada em depoimentos ou declarações.

A liberdade impera na produção. A apuração é sempre com base na linha editorial do Livre.jor, e se dá estritamente com o acesso e o confronto de dados públicos de fontes oficiais, e não por meio de declarações ou opiniões”, afirma Alexsandro.

Veja o que diz o próprio portal sobre a sua política editorial: “Livre.jor é jornalismo, e portanto submete-se ao Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros. Isso significa que temos como base o direito fundamental do cidadão à informação, que abrange direito de informar, de ser informado e de ter acesso à informação. Aceitamos como baliza para essa atividade que o compromisso fundamental do jornalista é com a verdade no relato dos fatos, e que devemos pautar nosso trabalho na precisa apuração dos acontecimentos e na sua correta divulgação”.

Edição: Mauri König

 

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