A Câmara dos Deputados gasta em média R$ 380 mil com telefonia por mês. Os dados constam no edital lançado pela casa de leis para contratação de empresa responsável por evitar “cobranças indevidas” nas contas telefônicas. A contratação pode chegar a R$ 250 mil ao ano.
De acordo com a tabela publicada pela Câmara, cada linha de celular custa por mês dez vezes mais que as linhas fixas. Apenas em telefonia móvel, a casa gasta em média R$ 207.638,23 ao mês. Já nas linhas de telefonia fixa, são R$ 178.507,47 mensais.
Olhando apenas os valores, o gasto com operadoras de celulares é apenas R$ 29 mil mais caro por mês, ou seja, 16%. A diferença, no entanto, está em calcular o valor pela quantidade de linhas. O número de linhas fixas é cinco vezes maior que o de celulares. São 7,4 mil pontos fixos e 1,3 mil linhas móveis.
Ao dividir o total de cada tipo de linha pelo custo médio, chegamos um custo médio mensal de R$ 15 por linha fixa e R$ 154 por móvel. Das linhas móveis, a diferença de valores por operadora, na média do gasto mensal, é de pouco mas de R$ 15 entre o menor e o maior valor.
O gasto mensal da casa com a Vivo, operadora com maior número de linhas na câmara, 1.088 ocupadas atualmente, é o menor dentre as três, cerca de R$ 150,00. A Claro, na sequência em quantidade de linhas, 144 ocupadas, tem custo mensal unitário de R$ 166, e a TIM, na lanterna em total de linhas, 109 ocupadas, e a mais cara, com custo mensal médio de R$ 168,00.
Confira no edital a tabela com o total de linhas e gastos médios da câmara.