A compra e instalação de três projetores multimídia pode custar até R$ 61.970,00 para a Celepar. De acordo com o órgão de tecnologia do governo estadual, os equipamentos são necessários para “atualização dos ambientes utilizados para reuniões e eventos internos e externos”. A chamada de edital de licitação consta no Diário Oficial, e o arquivo com as especificações dos equipamentos pode ser acessado pelo portal da transparência do governo clicando aqui.
No edital, a justificativa dada pela gerência de infraestrutura e logística da Celepar é de que os equipamentos são fundamentais para projeção de propostas e planejamento do governo. “Os projetos governamentais se utilizam de informações estratégicas para balizar decisões, assim, a disponibilização de recursos e o uso da tecnologia são imprescindíveis”, afirma o departamento da Celepar.
O equipamento com o menor preço de teto é o projetor com capacidade de 3,5 mil lumens, cujo valor é indicado como R$ 8,4 mil. Na sequência, o edital aponta como preço de teto R$ 15,4 mil para o projeto também com capacidade de 3,5 mil lumens, mas com “lente de ultra-curta distância”. O equipamento mais “caro” é um projetor com capacidade de até 5 mil lumens, que pode custar até R$ 37,9 mil a unidade. Clique aqui e confira a íntegra do edital. Veja também aqui outros editais compilados no #ComprasDaSemana.
Na Sanepar, café, chá e café com leite custarão até R$ 54 mil – para “terceirizar” o cafezinho e bebidas quentes, a Sanepar está disposta a pagar até R$ 54 mil pelo contrato anual. O valor é resultado de pregão eletrônico, realizado nesta segunda-feira (19) pela estatal. Pelo edital, ao mês, a média de bebidas é de 352 litros de café, 305 litros de café com leite e 440 litros de chá. Cada litro de bebida, pelo valor acordado no leilão, seria de pouco mais de R$ 4,00. O fornecimento será apenas em dias úteis, de segunda a sexta-feira. Por dia, o fornecimento de bebidas será de R$ 217, considerando a quantidade de dias úteis de 2018. A entrega é apenas para Curitiba, nas agências das Avenidas Marechal Deodoro e Marechal Humberto Alencar de Castelo Branco. Clique aqui e confira o edital completo e mais informações sobre a licitação no site da Sanepar.
Senado vai gastar R$ 296 mil para retirar equipamentos da TV analógica – com a mudança de sinal analógico para digital, o Senado terá que recolher os equipamentos da retransmissora analógica da TV Senado instalada em oito estados. O custo da desinstalação e transporte pode chegar a quase R$ 300 mil. De acordo com o edital publicado pelo Senado, em cada capital o lote de leilão será dividido em serviço de desmontagem e serviços de transporte até a sede da casa de leis. Pelo teto dos lotes, a retirada dos equipamentos em João Pessoa (PB) é o que pode ficar mais barato, até R$ 32 mil entre desinstalação e transporte. Na outra ponta, o conjunto de serviços mais caro é o da Bahia, que pode chegar a R$ 44 mil.
No TJ, compra de duas câmeras fotográficas podem custar R$ 30 – o Tribunal de Justiça publicou edital para compra de equipamentos de som e fotográficos. Pelo teto de lances, a compra dos equipamentos, dentre os quais tripés, cartões de memória, caixas de som e câmeras, pode chegar a R$ 74 mil. Dentre os lotes de equipamentos, o que apresenta o maior valor é o que prevê a compra de materiais fotográficos, com teto indicado de até R$ 53 mil. Duas câmeras fotográficas profissionais é o que mais puxa o valor, de R$ 30 mil o conjunto. De acordo com o edital, a compra dos materiais se justifica “tendo em vista que a Assessoria de Imprensa do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná não possui equipamento fotográfico profissional próprio para suas atividades, bem como para atendimento a pedidos de Desembargadores, Magistrados e de diversos departamentos deste Tribunal, utilizando o equipamento do servidor responsável pelas fotografias, que acaba arcando com todos os custos de sua manutenção”. Confira no site do TJ a íntegra do edital e as especificações dos equipamentos.
#comprasdasemana – Seguimos a empreitada, aqui no Livre.jor – totalmente inspirada pelo Contas Abertas – de vasculhar editais e diários oficiais para registro das compras mais inusitadas, despropositadas e divertidas dos poderes públicos paranaenses. Ressaltamos que não há aqui qualquer apontamento ou indicação de suspeita de irregularidade nestes gastos, apenas resolvemos agrupar as compras pitorescas, que se destacam nas páginas dos editais públicos.