Desde que o Brasil adotou o Real como moeda, em 1994, o curitibano viu a tarifa do transporte público ser reduzida em cinco ocasiões por três diferentes prefeitos – Cassio Taniguchi (DEM), Beto Richa (PSDB, três vezes) e Gustavo Fruet (PDT).
O caso mais notório é o de Richa. Vice-prefeito de Taniguchi, ele assumiu interinamente a prefeitura em janeiro de 2004 e, ato contínuo, mandou cassar o aumento de R$ 0,25 determinado pelo titular do cargo. Taniguchi acabaria por recompor o valor, mas o impacto da redução foi decisivo para a eleição do tucano, dali a nove meses.
Uma vez eleito, Richa ainda faria mais duas reduções. Veja na tabela – use a barra para rolagem horizontal.
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Se Richa fez da redução um elemento surpresa de forte apelo eleitoral, Fruet precisou recorrer à estratégia para aliviar a pressão política gerada pelas manifestações de junho de 2013, cujo estopim foram justamente as tarifas do transporte público em São Paulo.
O pedetista usou a redução de R$ 2,85 a R$ 2,70 como tentativa de botar água na fervura dos protestos. Não deu certo – os manifestantes mantiveram na pauta o retorno da tarifa aos R$ 2,60 do início de 2013.
Por fim, Cassio Taniguchi determinou a redução da tarifa de R$ 1,70 a R$ 1,65, em 2003.