Estadia prolongada em ambiente agravitacional vitima dois em 11 anos. Descaradamente não tinha outro título para dar para este post. Qualquer outra construção poderia indicar um “especulismo” e uma “espetacularização” maiores que o explicitados pelo próprio código de preenchimento da CID (código X52) no DataSUS, que registrou as duas mortes em solo nacional.
Mesmo assim, não podíamos nos furtar de trazer os dados – que são público e devem ter algum valor – para compor a lista de postagens do 1. de Abril do Livre.jor na marcação #acreditesequiser. Afinal de contas, os dados indicam que é possível ser vítima da falta gravitação no Brasil!
Quase todo mundo que teve que levar algum atestado médico ao trabalho sabe que é a CID é o código da Classificação Internacional de Doenças, uma padronização de identificação e codificação de doenças e problemas relacionados à saúde.
O preenchimento do DataSUS, banco de dados do Ministério da Saúde sobre os atendimentos hospitalares e ambulatoriais e outras informações estatísticas sobre saúde no país, atende as regras internacionais da CID.
Assim, códigos como os relacionados a acidentes no gelo e outros não usuais em solo nacional, apensar de constarem no cadastro, ficam zerados nas tabelas. No entanto, não foi o que aconteceu com o código “X52 Estadia prolongada ambiente agravitacional”, que recebeu dois registros de óbitos no País, um deles em 2005 no Maranhão e outro em 2013 na Bahia.