Para que a empresa Helisul Táxi Aéreo continue fazendo a manutenção do Falcão 1, como o governo do Paraná chama o helicóptero Bell 206 B3 (prefixo PP-EJI), o Estado irá desembolsar R$ 1,5 milhão. O despacho autorizando o aditivo contratual foi publicado nesta segunda-feira (24) na edição 10.280 do Diário Oficial do Estado. O documento é assinado pelo diretor-geral da Secretaria de Estado da Segurança Pública, o tenente-coronel Orlando Artur da Costa.
Recentemente, Livre.jor mostrou como o governo estadual precisou repetir três vezes a licitação de táxi aéreo, mudando a idade exigida em edital das aeronaves, até que uma empresa se apresentasse para vencer o certame. No caso, novamente a Helisul. A mesma empresa que já oferece o táxi aéreo para a administração do Estado do Paraná desde 2013. O preço arrematado, por sinal, foi o teto indicado na licitação, de até R$ 4,8 milhões por um ano de serviços.
Numa consulta simples ao Portal da Transparência do governo do Paraná é possível contabilizar que, no ano passado, o Estado pagou à Helisul, somando todos os contratos, R$ 44,5 milhões. Em 2016, R$ 27,2 milhões. Em 2015, R$ 20,6 milhões. Somando esses valores, chega-se ao desembolso de R$ 92,3 milhões .
Essa quantia mostra que, no segundo mandato de Beto Richa (PSDB) à frente do governo do Paraná, o Estado gastou o triplo, com a mesma empresa, do que foi dispendido no primeiro ciclo da administração, de 2011 a 2014, que deu aproximadamente R$ 31 milhões.