Países que mais matam jornalistas: Brasil aparece no TOP 15 de duas listas

Nas listas das organizações Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e Comitê para Proteção de Jornalistas (CPJ), o Brasil aparece no TOP 15 dos países que mais têm matado profissionais da imprensa por realizarem seu trabalho. Ambas registram 44 casos confirmados para o Brasil, mas, apesar da mesma aferição, o número põe o país em 11º na RSF e em 13º na CPJ.

A Reporters Without Borders (RSF, na sigla em português) confirmou 1.901 mortes de profissionais da imprensa em razão do seu ofício de 2000 a 2024. Para um período maior, de 1992 a 2024, a Committee to Protect Journalists (CPJ) contabilizou 1.578 falecimentos. As duas organizações internacionais são as principais referências sobre o assunto e suas metodologias, apesar de parecidas, não são iguais, vide o caso do Brasil.

A diferença é que a CPJ divide a contagem entre jornalistas e trabalhadores da imprensa, segregando mortes cuja correlação com o exercício da atividade profissional foram confirmadas das demais, pendentes de provas. Se os falecimentos da CPJ forem somados, para o mesmo período da outra organização, o total passa a ser 1.859, bastante parecido, em números absolutos, às 1.901mortes contabilizadas pela RSF.

Confira o TOP 15 de países mais letais para jornalistas no mundo:

Os dados foram extraídos dos portais na internet de ambas as organizações, no mês de junho de 2024. Depois da tabela, o resultado do cruzamento dos nomes nas listas da RSF e da CPJ, mostra, em vez de 44, mostra 54 jornalistas mortos no Brasil em razão do trabalho.

Reunidas, listas mostram 54 mortes de jornalistas no Brasil

Cruzando as listas da RSF e da CPJ, aparecem 54 jornalistas mortos em razão do seu trabalho no Brasil. Existem 34 ocorrências repetidas, 10 óbitos que só constam na Repórter Sem Fronteiras e 10 falecimentos relatados exclusivamente pelo Comitê para Proteção de Jornalistas. A seguir, a relação com todos os nomes.