O Senado está disposto a gastar até R$ 163 mil para comprar carteiras e porta-documentos de couro e bottons. Os materiais serão distribuídos entre a polícia do Senado, senadores e participantes do projeto Jovem Senador. O edital completo pode ser acessado no site de licitações do senado clicando aqui.

No documento do edital, como justificativa à compra dos materiais, o Senado afirma que a polícia da casa legislativa “interage com um grande número de pessoas”, e com isso precisa de uma identificação rápida e “inequívoca”.

Com isso, afirma o senado, a “insígnia, o distintivo e a carteira de couro para portar o documento policial são indicação do legítimo exercício do cargo de policial legislativo federal por aquele que os ostenta”. Já os bottons do projeto Jovem Senador são usados na solenidade de posse, e é entendido pela casa como “parte integrante da premiação do projeto”.

Pela tabela de valores teto da licitação, o item mais caro é o distintivo de identificação policial, que pode custar até R$ 173 a unidade. O lote com 350 distintivos pode ser comprado pelo senado por até R$ 60 mil.

Na sequência, estão as carteiras porta-documentos de identificação policial e de identificação parlamentar. Os preços máximos variam de R$ 142 a R$ 118 a unidade. Segundo o documento do edital, as carteiras deverão ser em “couro bovino tipo pelica, em peles de alta qualidade, tingimento atravessado, cor preta, acabamento fosco e chapa lisa sobreposta”. Clique aqui e leia o edital

Transmissão de sessões e vídeos do TCE podem custar R$ 2,6 milhões – licitação do Tribunal de Contas do Paraná prevê a contratação de serviços para transmissão online das “sessões da Primeira e Segunda Câmaras e do Tribunal Pleno” e demais produções de vídeos da casa. O teto do edital é de R$ 2,6 milhões para dedicação exclusiva ou sob demanda ao tribunal.

Dentre os itens de serviços apontados pelo edital estão duas vagas de editor de TV e vídeo, ao custo de até R$ 26 mil cada uma; quatro vagas de designer gráfico, ao custo de até R$ 13 mil cada; uma vaga de chefe de operações, com pagamento de até R$ 32 mil por mês; e uma vaga de operador de caracteres, com pagamento de até R$ 9,2 mil por mês.

De acordo com o TCE, a contratação de empresa com tais profissionais justifica-se pela demanda, pois para “atendê-las de forma tempestiva e com qualidade, levando-se em consideração a margem apontada de imprevisibilidade dos pedidos e solicitações, entende-se como necessária a contratação de serviços com dedicação exclusiva de mão de obra”. Leia o edital no site do TCE

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