O Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Paraná fará escolta e segurança de transportes de valores para Banco Central (Bacen). O convênio para o serviço, firmado ente o Bacen e a secretaria de segurança pública (Sesp) para os próximos cinco anos, é para serviços em Curitiba e região metropolitana. Por ano, o convênio custará R$ 500 mil. O extrato do documento foi publicado no Diário Oficial da Indústria N 9962.
Grupo de elite da PM, o Bope, segundo site da instituição, conta com “policiais altamente capacitados para atuar em situações específicas e no controle de distúrbios civis”. A equipe é composta por cinco subunidades especializadas: Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone), Comandos e Operações Especiais (COE), Companhia de Operações com Cães (Canil), Esquadrão Antibombas e Companhia de Polícia de Choque (CiaPChoque).
De acordo com o documento do convênio, enviado ao Livre.jor pelo Bacen via Lei de Acesso à Informação (LAI), o valor total do serviço por cinco anos será de R$ 2,5 milhões. A estimativa de trabalhos por mês é de duas operações de acompanhamento. Na média, cada uma custará cerca de R$ 20 mil.
O convênio para “garantir a incolumidade do erário durante a realização de transporte” envolve instrução de “colaboradores envolvidos”, aulas de tiros para grupos de até 8 servidores do banco e demais procedimentos de segurança, execução de escoltas e vistoria nos trajetos envolvendo o Bacen em Curitiba e do Aeroporto Afonso Pena até o Bacen em São José dos Pinhais, além de outros destinos.
Nas especificações do repasse de recurso anual ao Bope, de R$ 500 mil anuais, o contrato indica a destinação da cota para armamentos, acessórios, equipamentos táticos, bens móveis, materiais de consumo, demais itens para o suporte das missões e aquisição de refeições. Os repasses, de acordo com o cronograma de desembolso, será sempre nos meses de janeiro entre 2017 e 2021.