Dos R$ 319 milhões de patrimônio declarados pelos 446 candidatos a uma das trinta vagas do Paraná na Câmara Federal, 43% está nas mãos de dez pessoas. Juntos, os eles somam cerca de R$ 140 milhões de bens. Pouco mais de 13% dos candidatos que buscam uma vaga em Brasília são milionários, é o que aponta a base de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Os valores declarados variam de R$ 11,14, de Daniella Blan (Pros), a R$ 33,5 milhões, do empresário Edenilso Rossi (PMN). Dentre os dez mais “ricos” estão três candidatos à reeleição: Edmar Arruda (PSD) com R$ 23 milhões; Leopoldo Meyer (PSB) com R$ 14 milhões; e Osmar Serraglio (PP) com R$ 7 milhões.

Na outra ponta, 223 dos candidatos alegaram ter menos de R$ 100 mil como patrimônio, o que representa exatos 50% da lista de elegíveis para o cargo. Destes, 123 afirmaram não ter nem um real como patrimônio, número que equivale a 27% dos candidatos.

Se pegássemos o total de R$ 319 milhões declarados pelos candidatos e dividíssemos por todos os que afirmaram ter ao menos um real de patrimônio, a média patrimonial seria de R$ 984 mil. Se a quantia total fosse dividida entre todos os candidatos, inclusive os que declararam zero de patrimônio, a média seria de R$ 715 mil.

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