Com o boletim divulgado hoje pela Prefeitura de Curitiba, no qual a secretaria de Saúde estima haver 8.415 pessoas contaminadas na cidade, a capital bateu o recorde de casos ativos. Antes, o dia mais perigoso tinha sido o de 26 de julho, com 7.992 casos ativos. Mas se você saiu de casa hoje, dia 19 de novembro, foi exposto a um risco maior que o vivido naquela data, dois meses atrás.
Depois do pico, no mês de julho, o ponto com menos pessoas contaminadas circulando em Curitiba foi 14 de outubro, logo depois do Dia das Crianças. Eram 2.946 casos ativos. De lá para cá, o número de casos ativos, segundo as estimativas oficiais, só cresceu. Um mês depois do ponto mais baixo, na véspera das eleições municipais, o risco quase dobrou, chegando a 5.705 contaminados. Em uma semana, saltou para os atuais 8,4 mil.
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Pode ser pior? Na última atualização, o projeto Farol Covid, formado por um consórcio de pesquisadores, mudou de “alto” para “altíssimo” o risco associado à confiança dos dados na capital do Paraná. No início de outubro, projetavam haver 7 pessoas contaminadas para cada caso diagnosticado em Curitiba. Agora, como a imagem abaixo mostra, a estimativa deles é de 9 contaminados para cada diagnóstico positivo. E essa projeção é do dia 29 de outubro, antes da subida vertiginosa verificada neste mês.
A realidade será conhecida nas próximas semanas, conforme os números da ocupação dos leitos e da mortalidade sejam atualizados. O importante, no momento, é quem puder ficar em casa. E se tiver que por o pé na rua, usar máscara, higienizar as mãos e manter distância dos outros.