Criada há três anos e sem nenhum lucro vindo da sua principal função, a Paraná Securitização (PRSec) será colocada na “geladeira” pelo Governo. A inativação da empresa foi aprovada em assembleia da estatal, em 27 de julho. Na mesma data, os acionistas e direção da estatal também aprovaram relatório financeiro trimestral de 2018, que aponta um prejuízo acumulado de cerca de R$ 2,5 milhões desde a fundação da empresa.

Em agosto de 2015, ao criar a empresa em sociedade com o então secretário da fazenda, Mauro Ricardo, e mais dois comissionados da Secretaria da Fazenda (Sefa), o governo pretendia captar mais de R$ 1 bilhão junto ao mercado. A ideia era arrecadar o recurso com comercialização de direitos creditórios de parcelamento de “impostos do programa Paraná Competitivo”.

A estatal, no entanto, jamais chegou a atuar no mercado, uma vez que foi impedida pelo Tribunal de Contas (TCE), à época, motivado pela falta de clareza do governo em dizer como atuaria com a cessão dos créditos e como iria sustentar a estatal.

O anúncio da inativação da empresa foi confirmada pelo atual secretário da fazenda, Luiz Bovo, em sessão de prestação de contas do governo na Assembleia Legislativa (Alep), em 30 de maio. “Em tratativas com a governadora Cida Borghetti (PP), nós já no início deste mês promoveremos a inativação da Companhia Paranaense de Securitização”, afirmou o secretário à época.

Vinte dias depois da manifestação do secretário, dois anos depois de instalar monitoria para acompanhamento das atividades da PRSec, o pleno do TRE votaria acórdão confirmando a decisão feita pelo tribunal em 2016, de impedir “realizadas operações de cessão de direitos creditórios” por parte da Paraná Securitização.

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