Na última terça-feira (2), o dono da rede de supermercados Condor, Pedro Joanir Zonta, fez circular entre os cerca de 12 mil funcionários da sua empresa um ofício timbrado do mercado em que declara seu voto ao candidato do PSL, Jair Bolsonaro, à presidência do Brasil. O Ministério Público do Trabalho (MPT) questionou o empresário sobre termos contidos na carta, como menções a direitos dos trabalhadores como 13 salário e férias, bem como sugestão de pedido de voto ao candidato.

Print do ofício enviado no dia 2 de outubro

Após audiência no MPT, Zonta assinou termo de conduta em que, sob pena de multa diária de R$ 100 mil por descumprimento, é obrigado a recolher a “missiva datada de 2 de outubro”, além de publicar carta de esclarecimento – em modelo acordado com o MPT-, a ser enviada via “whatsapp o grupos da empresa que receberam a carta anterior, quais sejam: gerentes lideres, horfifruti, RH Condor, Comercial, família, amigos do CD, diretores, bem como no e-mail corporativo, no prazo de 48 horas”.

Imagem do ofício que deverá ser enviado aos funcionários

O ministério cobra ainda que o empresário publique uma nota pública no site do Condor com a informação assinada pelo procurador do MPT, e que a informação permaneça na página “até o dia 28 de outubro de 2018”.

De acordo com o termo, a incidência da multa em caso de descumprimento não elimina a necessidade da empresa em se adequar às regras do documento. Clique aqui e confira a íntegra do Termo de Compromisso.

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