A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) abriu oito processos administrativos contra funcionários por suspeita de fraude no ponto biométrico. O problema é conhecido desde fevereiro de 2014, quando uma operação da Polícia Federal encontrou dedos de silicone que reproduziam as digitais de pelo menos 14 funcionários da Appa. O assunto repercutiu na mídia local e nacional.

Na época, o nome das pessoas envolvidas não foi divulgado, pois aparentemente a investigação corria em sigilo de Justiça – mas agora dois supervisores e seis funcionários são citados individualmente na edição 9.449 do Diário Oficial do Estado, nas páginas 67 e 68.

Os documentos em questão são as portarias 169 e 170/2015, cujos processos administrativos questionam se M. H. e J. K. foram omissos e coniventes com o suposto delito, e as portarias 171, 172, 173, 174, 175 e 176, que deflagram investigações para apurar responsáveis pelo uso dos “dedos de silicone” pelos funcionários J. L., J. S., R. G., A. C., R. G., e S. M.

Como a própria Appa parece extremamente cuidadosa na forma como escreveu as portarias (confira o exemplo destacado na imagem), vamos divulgar as iniciais e recomendar aos curiosos que obtenham a informação completa direto da edição do DOE (link aqui).

Reparem que o documento cita uma investigação anterior, o processo administrativo disciplinar 1/2014, de responsabilidade da Appa e da Controladoria Geral do Estado.  Por meio da Lei de Acesso à Informação, requisitamos cópia desses autos ao governo do Paraná. É o 131º dos #365pedidosdeinformação, registrado como 21012/2015.

Até por que os dados divulgados ano passado falavam em mais funcionários envolvidos e não se sabia, ainda, quanto o suposto esquema teria desviado dos cofres da empresa. Na ocasião, Luiz Dividino, superintendente da Appa, culpou uma “indústria de ações trabalhistas”, que teria “ceifado mais de R$ 1,3 bilhão dos cofres da autarquia nos últimos 20 anos”.

150512 appa dedos de silicone

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