Mesmo derrubando a aposentadoria dos futuros ex-governadores do Paraná, os deputados da Assembleia Legislativa (Alep) perderam a chance de eliminar um gasto de pouco mais de R$ 3,9 milhões anuais aos cofres do governo. A quantia, compilada do portal da transparência do governo, refere-se ao total pago a título de aposentadoria ou pensão especial a oito ex-governadores e a três viúvas.

Ao mês, cada aposentado ou pensionista recebe do governo R$ 30 mil brutos. Antes dos parlamentares aprovarem a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de autoria do governador Ratinho Júnior (PSD), todos os que passassem pelo cargo de governador em caráter permanente teriam direito a “um subsídio mensal e vitalício, igual ao vencimento do cargo de desembargador do Tribunal de Justiça do Estado”.

A comissão especial da Alep criada para analisar a PEC chegou a apresentar emenda para ampliar a exclusão aos atuais aposentados e pensionistas. A proposta, no entanto, não vingou. Assim, se não sobra mais pensão para futuros governadores, quem já está recebendo, mantém os benefícios.

Ao mês, o pagamento das aposentadorias pensões em decorrência de ocupação do vago de governador do Paraná custam R$ 310 mil aos cofres públicos. A exceção de Rosi Costa Gomes da Silva, viúva do ex-interventor do Paraná em 1964, Mário Gomes da Silva, que recebe mensalmente R$ 5,3 mil, todos os demais recebem R$ 30.471,11. Em dezembro, os ex-governadores recebem ainda 13º salário.

Dois dos ex-governadores recebem ainda aposentadorias de outros cargos públicos. Além dos R$ 30 mil por ter ocupado a mais alta cadeira do executivo, Emílio Hoffmann Gomes recebe ainda R$ 33 mil de aposentadoria de ex-auditor do Tribunal de Contas do Paraná (TCE). Médico veterinário, Orlando Pessuti recebe R$ 9,9 mil dos tempos de Emater.

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