Desde 1989, quando a prefeitura de Curitiba lançou seus programas de coleta seletiva, o “Lixo que não é lixo” e o “Câmbio verde”, a quantidade de material reciclável coletada pela administração municipal chega a quase 445 mil toneladas. Em seu primeiro ano de funcionamento, a média de coleta era de 348,41 toneladas por mês. Em 2014, este número foi de 2.666,26 ton/mês; um crescimento de 7,6 vezes.

Se considerarmos o ano de 2013, este crescimento é ainda maior, já que a média mensal de coleta foi de 3.010,50 toneladas. Entretanto, como não temos dados consolidados de novembro e dezembro de 2014, não podemos afirmar com certeza que houve uma queda de 2013 para 2014.

Esta expansão da coleta de recicláveis não foi linear. De 1989, quando o programa foi estabelecido na gestão de Jaime Lerner, até o segundo ano do primeiro mandato de Cassio Taniguchi, a coleta de recicláveis cresceu, alcançando a marca de 1.798,38 toneladas/mês. A partir deste ano, entretanto, teve uma queda que durou até o final do segundo mandato de Taniguchi e seguiu durante o primeiro ano de Beto Richa à frente da prefeitura, retornando ao patamar de 807,23 toneladas/mês, quantidade que já havia sido superada dez anos antes.

Do segundo ano do primeiro mandato de Richa até 2013, já sob o comando de Gustavo Fruet, a coleta de materiais recicláveis teve um crescimento ainda mais acentuado que na década anterior, batendo seu recorde em 2013, com 36.126 toneladas coletadas durante todo o ano.

Estes dados foram retirados de um documento enviado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Curitiba em resposta a um pedido de informação feito pelo Livre.jor.

É importante lembrar que além dos programas formais de coleta de recicláveis, existem os catadores que trabalham na informalidade. Sobre estes trabalhadores informais, ou sobre os catadores vinculados ao programa Ecocidadão, também da prefeitura de Curitiba, não temos informações, mas está aí um bom tema para um próximo requerimento.

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