Se você acha que funcionário público está livre de ser demitido, saiba que está enganado. Em quinze anos, 4.642 servidores e comissionados foram exonerados ou expulsos do serviço público federal. O número corresponde a 0,7% do total de servidores ativos em agosto deste ano, ou seja, cerca de 635 mil.

As informações constam no banco de dados sobre expulsões da administração federal, e está disponível no sistema de dados abertos do governo. A base reúne as “penalidades expulsivas aplicadas (demissão, cassação de aposentadoria e destituição de cargo em comissão ou função comissionada), no âmbito do Poder Executivo Federal, a servidores civis, efetivos ou não, desde o ano de 2003”.

Cerca de 25% das exonerações ou expulsões foram de servidores e funcionários do INSS. Foram 1.146 desde 2003. O órgão é o segundo com maior número de servidores no quadro efetivo atual, com 6,5% dos servidores, ou seja, 82,6 mil funcionários públicos.

O Ministério da Saúde é o que mais emprega, com 15,7% do efetivo total do governo, são mais de 200 mil servidores. Na lista de exonerados, no entanto, o órgão ocupa o sexto lugar, com 227 demissões no período, ou seja, menos de 20% das exonerações realizadas pelo INSS.

Quase 47% de todas as exonerações (exatos 2.175) foram motivadas por “valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública”. Na sequência, a lista registra 517 abandonos de cargos, 441 casos de falta de zelo na função pública e 346 casos de improbidade administrativa.

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