Todo servidor ou funcionário da administração direta e indireta do governo paranaense tem seu salário ou negociações por melhores condições de trabalho condicionada à decisão da Comissão de Política Salarial (CPS). Desde 2015 o grupo, vinculado à Casa Civil e com participação de secretários de estado da Fazenda, da Administração e outros órgãos, define qual será o futuro das negociações dos funcionários públicos. A comissão se reúne ao menos uma vez por mês, e delibera por e-mail uma série de demandas vindas das secretarias e de empresas públicas como Copel, Sanepar e Compagas.

O Livre.jor teve acesso às trocas de e-mail e decisões passo a passo da comissão entre os meses de maio e dezembro do ano passado. Nas quase 400 páginas dos materiais conseguidos via Lei de Acesso à Informação (LAI), é possível ver como os membros do conselho definiram, por exemplo, pela autorização para pagamento de participação nos lucros e resultados no valor de R$ 2,5 milhões da Fomento Paraná.

Nos materiais, é possível saber como foram as decisões de cada membro da Comissão de Política Salarial, e conferir os e-mails dos secretários, dentre eles, do ex-secretário da fazenda buscando sensibilizar os demais membros do CPS ponderando resultado da Jucepar e a reversão de R$ 10 milhões do órgão aos cofres do governo, e pedindo reconsideração para contratação de mais pessoa; negativa para a contratação de motoristas, cozinheiros e demais cargos nas universidades estaduais; recusa de pagamento de taxa assistencial pela Sanepar aos sindicatos no valor de R$ 50,00 por empregado nas negociações de 2018; e alerta de secretário sobre ultimado do Tribunal de Contas sobre gastos com pessoal.

Baixe as atas abaixo por mês.

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