Os servidores do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) são mais eficientes que os magistrados, diz o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em relatório divulgado no dia 15 de setembro. Só que a diferença é bem pouca, pois a nota de ambos é igualmente alta: 98,25% para os funcionários, 97,97% para juízes e desembargadores. Na média dos tribunais estaduais, o TJ-PR foi considerado o quinto mais eficiente (97,9%).

Esses indicadores são bastante complexos e estão explicados em notas técnicas que constam no relatório Justiça em Números 2015. A transposição dos números absolutos do Índice de Produtividade dos Servidores (IPS) e do Índice de Produtividade dos Magistrados (IPM), feita pelo Livre.jor para facilitar a comparação, foi realizada com base nos dados absolutos – obtidos 169 de 172 desejáveis no IPS e 1.738 de 1.774 no IPM.

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A diferença fica mais perceptível quando observamos a produtividade dos magistrados e servidores ante a taxa de congestionamento de processos. O próprio CNJ, nos gráficos abaixo, desenha uma linha azul clara. Quanto mais próximo dela, mais eficiente é a parcela da Justiça Estadual em análise. Localizem em ambas o quadradinho referente ao Paraná e percebam que o resultado dos servidores está mais próximo do ideal que o obtido pelos juízes e desembargadores.

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5º MAIS EFICIENTE
A publicação Justiça em Números 2015 dá a quinta melhor avaliação entre as justiças estaduais para o TJ-PR, com uma nota de 97,9%.  Na análise do CNJ, Rio Grande do Sul, Rio do Janeiro, Goiás e Amapá tiveram produtividade de 100% – ou seja, baixaram mais processos quando comparados com os demais que possuem recursos semelhantes.

“Esse percentual serve para verificar a capacidade produtiva de cada tribunal e para estimar dados quantitativos sobre o quanto cada tribunal deveria ter aumentado sua produtividade, em termos de processos baixados, para alcançar a eficiência”, diz a nota técnica do Conselho Nacional de Justiça. O documento também aponta que, desde 2009, os resultados seguem estáveis.

No gráfico abaixo, retirado do relatório Justiça em Números 2014, é possível ver que o TJ-PR chegou a ter eficiência de 100% em 2011 – seguida da nota mais baixa da série histórica, 69,1%, em 2012. Unindo as informações dos dois relatórios, é possível constatar que foram baixados, no ano passado, 1,4 milhão de processos, ante 1,35 milhão do ano anterior – aumento de 5%.

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