Dia #5. Maio, 16. Parece que Temer deixou a esposa e o filho em São Paulo – ele tem dito à imprensa que a família só vem pra Brasília depois do impeachment for votado pelo Senado. O avião decolou pouco antes das 11h. Na capital federal, três eventos oficiais: reunião com centrais sindicais às 15h, onde foi montado um grupo de trabalho para avaliar a Reforma da Previdência. O prazo é de 30 dias. Henrique Meirelles aparece sorrindo largamente nas fotos oficiais. E o Paulinho da Força? Nem tanto.

A reunião com Mendonça Filho, ministro da Educação e da Cultura (MEC), começou uma hora depois. Ativo nas redes sociais, o político, do DEM de Pernambuco, tem uma hashtag pra sua gestão: #equipemendoca. Do papo com Temer, ele afirma que a secretaria de Cultura fica no MEC. Parece que Planejamento e Casa Civil devem reforçar a subpasta, como resposta às críticas de artistas. Não se sabe se Mendonça Filho comentou o fato de a sede estadual do DEM em Pernambuco ter amanhecido pichada.

No fim do dia, Temer recebeu os ministros ligados à realização das Olimpíadas. Todas as Forças Armadas, o general da Segurança Institucional, Jungmann da Defesa, o supersincero da Justiça (Moraes disse que Temer, se quisesse, poderia ignorar a eleição interna do Ministério Público Federal na hora de nomear um líder para a PGR – e lá foi o interino desmentir), Picciani dos Esportes e o “bróder” Henrique Alves do Turismo. “Não haverá surpresas”, eles disseram.

Enquanto isso, no Twitter, Romero Jucá dava as principais informações do dia: não há data para alteração do superávit primário, a contabilidade da Eletrobrás passará por auditoria externa e que, nem com reza braba, isso se resolve até o dia 18 – prazo do órgão regulados dos EUA.

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