Na edição 9.445 do Diário Oficial do Estado (DOE), de quarta-feira passada (6), foi publicada uma relação com mais de 700 investigações abertas recentemente pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR). São mais de 330 inquéritos civis (“indícios fortes”) e  390 procedimentos preparatórios (“suspeitas leves”), entre as páginas 190 e 242.

Pelo menos metade delas apura fatos relacionados a órgãos, serviços e recursos públicos. Na relação está, por exemplo, o inquérito civil 0046.15.029049-5, instaurado no dia 14 de abril pelo promotor Paulo Ovídio dos Santos Lima, da Promotoria de Proteção ao Patrimônio Público.

Lima abriu o inquérito para apurar cinco situações envolvendo a administração do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba. A legalidade de pagamentos a consultorias e assessorias feitos na véspera da intervenção federal na unidade, no dia 16 de dezembro de 2014; suposta contratação do “irmão do presidente” para realizar auditoria externa;  e o repasse de dinheiro público destinado ao Evangélico para outras entidades, como o Hospital de Piên, são aspectos que serão analisados pelo MP-PR.

O promotor também irá investigar se compras realizadas pela instituição de saúde não estariam acima do preço de mercado, se não ocorreram problemas na entrega desses produtos, e a possibilidade de ter havido “inchaço da folha de pagamento dos empregados e prestadores de serviços terceirizados da sociedade Evangélica Beneficente, inclusive com pagamento a voluntários”.

Vale ressaltar que mesmo os inquéritos civis, cuja abertura depende de “indícios fortes”, podem não reunir evidências suficientes para a proposição de uma ação judicial. Nesta etapa e nas seguintes, as pessoas e instituições investigadas têm direito à ampla defesa e só podem ser culpadas de algo após sentença judicial transitada em julgado.

Isso vale para os administradores do Hospital Evangélico e para os outros casos “pinçados” por Livre.jor da relação de novas investigações do MP-PR. Um pedaço do que pode ser encontrado ali está na imagem dessa postagem: supostos “atos secretos” no IAP; servidores estaduais que moram numa cidade e, por trabalharem em outra, receberiam diária pelo “deslocamento”; redução do horário de atendimento em bancos da cidade de Nova Londrina; falta de equipamento público para receber idosos em Antonina e jovens em Guaraqueçaba.

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